
DA REDAÇÃO - Nos próximo 30 a 60 dias, o ministro da Educação, Fernando Haddad, homologará ou não mudanças na Educação de Jovens e Adultos (EJA, antigo supletivo), aprovadas na última quarta-feira pela Câmara de Educação Báscia (CEB) do Conselho Nacional de Educação (CNE).
A informação foi prestada, ontem, pela assessoria de imprensa do ministério. O CNE, órgão consultivo, emitiu parecer pelo qual uma das medidas que pretende tomar consiste em fixar 18 anos como idade mínima para o ingresso na EJA. A alteração valeria a partir de 2013.
Hoje, tal exigência vale apenas para o ingresso em classes de Ensino Médio. Para cursar o Ensino Fundamental (da 1ª à 8ª série) em aulas para jovens e adultos, é preciso ter 15 anos ou mais, conforme resolução de julho de 2000 do CNE.
De modo paralelo, o sistema de ensino estaduais e municipais teriam, também até 2013, de desenvolver programas para assegurar a permanência de jovens com 15 a 17 anos em escolas regulares.
No Estado de São Paulo, 66,7% da população nessa faixa etária cursam o Ensino Médio, conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2007.
Independentemente da série, a evasão escolar entre os que têm essas idades é de 14%, ainda segundo o Pnad.
A assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Educação informou que uma comissão foi formada para avaliar as possíveis modificações no EJA. Até o fechamento desta edição, a Secretaria Municipal de Educação (Santos-SP) não se pronunciou.
PORQUÊS - A coordenadora do curso de Pedagogia da Unisantos, Thaís dos Santos Lucas Gomes Rocha, considera positivo que jovens em idade escolar prossigam em escolas regulares.
Motivo: ao freqüentar o Ensino Médio por três anos, retém mais conteúdo do que na Educação de jovens e Adultos, na qual esse nível de ensino dura metade do tempo.
O contraponto, pensa Thaís, é que parte desses jovens de 15 a 17 anos acabe abandonando os estudos, caso fique impedida de cursar o antigo supletivo enquanto não atingir a maioridade. E poderá ainda mais para concluir os estudos do que se pudesse completar o nível médio em menos tempo.
“É um risco, sem dúvida alguma. Por que o jovem deixa a escola? Porque ele percebe que o interesse dele distancia daquilo que a escola oferece ou porque tem de trabalhar”, comenta a educadora. “É preciso reorganizar a estrutura (escolar) e a formação docente”.
Santos. Jornal A Tribuna, 3ª feira, 14OUT2008, p.A-6.
A informação foi prestada, ontem, pela assessoria de imprensa do ministério. O CNE, órgão consultivo, emitiu parecer pelo qual uma das medidas que pretende tomar consiste em fixar 18 anos como idade mínima para o ingresso na EJA. A alteração valeria a partir de 2013.
Hoje, tal exigência vale apenas para o ingresso em classes de Ensino Médio. Para cursar o Ensino Fundamental (da 1ª à 8ª série) em aulas para jovens e adultos, é preciso ter 15 anos ou mais, conforme resolução de julho de 2000 do CNE.
De modo paralelo, o sistema de ensino estaduais e municipais teriam, também até 2013, de desenvolver programas para assegurar a permanência de jovens com 15 a 17 anos em escolas regulares.
No Estado de São Paulo, 66,7% da população nessa faixa etária cursam o Ensino Médio, conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2007.
Independentemente da série, a evasão escolar entre os que têm essas idades é de 14%, ainda segundo o Pnad.
A assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Educação informou que uma comissão foi formada para avaliar as possíveis modificações no EJA. Até o fechamento desta edição, a Secretaria Municipal de Educação (Santos-SP) não se pronunciou.
PORQUÊS - A coordenadora do curso de Pedagogia da Unisantos, Thaís dos Santos Lucas Gomes Rocha, considera positivo que jovens em idade escolar prossigam em escolas regulares.
Motivo: ao freqüentar o Ensino Médio por três anos, retém mais conteúdo do que na Educação de jovens e Adultos, na qual esse nível de ensino dura metade do tempo.
O contraponto, pensa Thaís, é que parte desses jovens de 15 a 17 anos acabe abandonando os estudos, caso fique impedida de cursar o antigo supletivo enquanto não atingir a maioridade. E poderá ainda mais para concluir os estudos do que se pudesse completar o nível médio em menos tempo.
“É um risco, sem dúvida alguma. Por que o jovem deixa a escola? Porque ele percebe que o interesse dele distancia daquilo que a escola oferece ou porque tem de trabalhar”, comenta a educadora. “É preciso reorganizar a estrutura (escolar) e a formação docente”.
Santos. Jornal A Tribuna, 3ª feira, 14OUT2008, p.A-6.
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