
Segundo Dilma, “o petróleo do pré-sal será do Brasil e haver o choro e o esperneio, é normal”. “O que todos terão que entender é que todos os benefícios do pré-sal têm de se voltar para a população brasileira em forma de investimentos pesados em educação”, enfatizou. “Para crescer, um país tem de ter educação de, no mínimo, nove anos, e ter tecnologias de informação e software”, prosseguiu.
Ela fez questão de frisar que destinar recursos para a educação será a principal diretriz da verba obtida com o pré-sal. “Os recursos do pré-sal são para essa e as próximas gerações. Por isso, o dinheiro tem de ir para a educação, que é a alavanca do desenvolvimento de qualquer país”. “É preciso melhorar o ensino básico”, argumentou.
A ministra criticou ainda os setores que resistem à mudança na atual legislação do petróleo que prevê concessões das áreas petrolíferas com o petróleo passando a ser propriedade não da União mas de quem o extraiu. “O que eles têm de entender é que não estamos mudando regra alguma, pois o petróleo não existia sequer. Agora, não vão tratar óleo leve como se fosse pesado. Há uma enorme diferença nisso”, completou.
Jornal “Hora do Povo” – ano XVIII, nº 2.694 – 20 e 21AGO2008, p. 02
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