18 outubro 2009

Salário médio de professor sobe de R$ 994,00 para R$ 1.527,00


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O salário médio dos professores no País subiu de R$ 994,00, em 2003 para R$ 1.527,00 em 2008. O valor é quase R$ 600,00 maior do que a média dos trabalhadores brasileiros. O estudo, divulgado na semana passada pelo Ministério da Educação (MEC), mostra, no entanto, que essa é uma realidade restrita a alguns locais do País. Em 16 Estados brasileiros, o salário do professor ainda é inferior a essa média nacional.
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O Distrito Federal, que há cinco anos já tinha o maior salário docente nacional, continua na ponta. Hoje, um professor da educação básica na capital federal, com carga horária de 40 horas semanais, recebe R$ 3.360,00 mensais - um aumento superior a 100% desde 2003.
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Outros Estados, como Tocantins e Maranhão, tiveram aumentos substanciais, apesar de ainda estarem abaixo da média nacional, com salários de R$ 1.483,00 e R$ 1.313,00, respectivamente.-Estado mais rico do País, São Paulo paga hoje, a seus professores, em média R$ 1.845,00 - contra os R$ 1.305,00 de cinco anos atrás. Pernambuco tem o pior salário e também promoveu um reajuste pequeno no período: passou de R$ 701,00 para R$ 982,00.
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Hoje, no entanto, nenhum Estado tem uma média salarial inferior aos R$ 950,00 do piso nacional do professor. No entanto, é provável que boa parte das redes municipais ainda não tenha alcançado essa faixa. O Ministério da Educação ainda não tem dados sobre isso.
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Apesar de terem um salário médio superior ao da média nacional, os professores perdem para outros profissionais quando entra na comparação aqueles com ensino superior completo ou incompleto. A média nacional de um profissional desse tipo é, hoje, de R$ 2,5 mil mensais. Para um professor, alcança apenas R$ 1.638,00.
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Em julho de 2008, os professores se tornaram a primeira categoria a ter um piso salarial nacional definido na Constituição. Pela lei, os professores da rede pública (Estados, municípios e União) não poderão receber menos do que R$ 950,00 para uma jornada de trabalho semanal de 40 horas. O piso entrou em vigor, mas os Estados e municípios que pagavam abaixo desse valor têm até 2010 para atingir o valor fixado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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A TRIBUNA DIGITAL
domingo, 18 de outubro de 2009

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