Com que base falo na provável queda de audiência? Não fiz estudos sobre isso, não li nada a respeito, porque não há nada para se ler e nem nunca haverá, mas assistimos o crescente aumento de internautas no Brasil, programas de inclusão digital, popularização da Internet, mas, principalmente, tenho falado com um bocado de gente aqui das cidades que dizem não assistir mais televisão, a não ser, os telejornais. É aquela historinha deplorável da tal "rádio-peão", que no fundo, no fundo, deve ter alguma verdade.
Quem diria? Estava escrito nas estrelas? Ora, nem a Escola de Frankfurt foi capaz de prever essa daí! Pobres profetas que não suspeitaram dos auspícios das técnicas... E a quem possa interessar: "Darcy Ribeiro chegou a suspeitar e registrou".
Agora andamos ouvindo as novas: "Veja... é preciso que haja ética sobre a informação digital...”, e, de repente... “Se não houver regras, pessoas e instituições poderão passar constrangimentos". É sempre assim: quando tentam toda forma de controle, de repente, achamos uma brecha, conseguimos a proximidade verdadeiramente democrática, e aí, vem a roda viva e toda aquela coisa e tal. Subimos em direção à crista e oxalá que a ressaca da maré nos esqueça.
São Vicente, 05SET2008 - Paulos Teixeira
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